VISIVELMENTE O MAR
Contra todos os povos,
contra o mar,
velejeiros novos,
restam-lhes apenas remar
Pobre poeta,
sonha com a liberdade,
o preço de tua moeda,
é apenas covarde.
Fonte de riquezas,
black-tie em festas,
esqueceste das profundezas,
do sábio fechar de arestas.
Visivelmente o mar
encobriu o teu olhar,
gostaria de enxergar
um novo jeito de amar.
(1987)
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