segunda-feira, 16 de janeiro de 2006

Do projeto literário "Forma Crua e Poema pra quem tem verso" (1987-1997)

VISIVELMENTE O MAR


Contra todos os povos,
contra o mar,
velejeiros novos,
restam-lhes apenas remar


Pobre poeta,
sonha com a liberdade,
o preço de tua moeda,
é apenas covarde.


Fonte de riquezas,
black-tie em festas,
esqueceste das profundezas,
do sábio fechar de arestas.


Visivelmente o mar
encobriu o teu olhar,
gostaria de enxergar
um novo jeito de amar.

(1987)

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