quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Tantas palavras...

exigindo
palavras obtusas
às duas da matina.

querendo
explicação
de tudo
o que não sabe.

e eu filosofando
cartesianas
verdades
no vislumbre
da tarde.

agora me
reconhecias.

e podias
partir
repleta
de vazia existência.