exigindo
palavras obtusas
às duas da matina.
querendo
explicação
de tudo
o que não sabe.
e eu filosofando
cartesianas
verdades
no vislumbre
da tarde.
agora me
reconhecias.
e podias
partir
repleta
de vazia existência.
3 comentários:
Breve e bravo...
em meio a este poema brotam reflexões...
será possível encontrar explicações para o que não se sabe?...
Bem, talvez valha ao menos a pena buscá-las...
Fui procurar Leminski... E gostei!
interessante que o vazio da existência me lembrou do "vazio do nada" de que fala Yoshida. um vazio que pode ser um todo, das coisas e seres. podemos sempre partir,muitas vezes repletos do "todo" da existência do outro.
vazio/todo
existência/ausência
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