quinta-feira, 23 de maio de 2019

A EDUCAÇÃO É UM DIREITO!


A educação pública é um direito inalienável, portanto, não pode ser compreendida como uma mercadoria, além de ser um bem comum. Em outras palavras, a educação em seus diferentes níveis e modalidades de ensino representa a mais valiosa herança civilizatória de uma nação. São pelas instituições públicas que gerações inteiras se apropriam do conhecimento científico de forma sistematizada, onde escolas e instituições de ensino superior por meio de seus professores e corpo técnico/pedagógico se responsabilizam por processos formativos discutidos permanentemente. Daí se supor que uma nação que prescinde de educação e de seus professores comete um grave crime de lesa-pátria!

Embora todo o empenho e energia bolsonaristas venham demonstrando por meio de ações práticas (cortes orçamentários nas instituições federais de ensino superior, desqualificação social do magistério e imprudentes agressões à juventude escolarizada) que a educação pública é desnecessária, sabe-se que o desenvolvimento social de um país, fatalmente, passa pelas creches, escolas de educação básica, cursos técnicos profissionalizantes e universidades. Os recursos investidos – que não podem ser confundidos com ‘gastos’ públicos – em ensino, pesquisa e extensão transformam de maneira qualificada a vida de milhões de pessoas, notadamente crianças e jovens. Defender o direito à educação, portanto, é um princípio basilar da res publica!

Cada vez que a educação pública é atrozmente atacada quem sofre as consequências é a população brasileira, sobretudo aquela das camadas mais empobrecidas do tecido social. Logo, o anti-intelectualismo e a ignorância levadas às últimas consequências corroboram tão somente para uma imagem invertida do que seria um país efetivamente soberano. O representante do Poder Executivo não só pesa a mão com declarações desastrosas como demonstra de maneira límpida que não está à altura do cargo que ocupa!



terça-feira, 7 de maio de 2019

O PERVERSO E A MÍDIA BURGUESA SUBMISSA

Os recuos da teoria e da política nesse governo de abutres, biltres, néscios, safardanas e mentecaptos ganharam o seu ponto de inflexão com a gravíssima redução orçamentária destinada às instituições públicas de ensino, especialmente das federais. Com argumentos risíveis e sem qualquer fundamentação que valha, a tropa bolsonarista e o lema do nacional-entreguismo testam a paciência de uma população ainda inerme, mas que começa a entender o que e a quem o capitão reformado do exército presta juramento e obediência tácitas: o grande capital privado.

A mídia burguesa tradicional, por seu turno, que esteve pari passu na formulação do golpe jurídico-parlamentar de 2016, naturaliza os descalabros e as infelizes declarações de um sujeito que jamais será respeitado nacional e internacionalmente como estadista. Os 'napoleões de hospício' que circulam pelos gabinetes ministeriais testam a sanidade dos/as que ficam estupefatos/as com tamanha estupidez sobre qualquer temário. 

As forças em luta começam a despontar. Sem ilusão, sabemos do que o aparato repressor estatal é capaz. Afinal, o que significa do ponto de vista histórico a metralha de 80 balas disparadas contra uma família negra num país que se mostra, diuturnamente, tão desigual, racista, misógino e recalcado?

A mídia burguesa que se acovarda e que se esconde em pautas que não interessam à população, também precisam ser responsabilizadas! Como os grupos empresariais jornalísticos são favoráveis à contrarreforma da previdência, seus silêncios são provas de uma conduta contra a classe trabalhadora, ainda que no plano da aparência se mostrem sensibilizados com pautas de políticas de identidade. 

Para os/as trabalhadores/as o que importa em tal contexto é a unificação de todas as lutas. Sem dispersões e casuísmos, que só beneficiam a choldra tuiteira! O capital vive de crises cíclicas; logo, essa conta da contrarreforma previdenciária e de todos os ataques sistemáticos aos serviços públicos só agudizam e desmontam o que gerações inteiras demoraram para construir em benefício do povo brasileiro.