terça-feira, 7 de maio de 2019

O PERVERSO E A MÍDIA BURGUESA SUBMISSA

Os recuos da teoria e da política nesse governo de abutres, biltres, néscios, safardanas e mentecaptos ganharam o seu ponto de inflexão com a gravíssima redução orçamentária destinada às instituições públicas de ensino, especialmente das federais. Com argumentos risíveis e sem qualquer fundamentação que valha, a tropa bolsonarista e o lema do nacional-entreguismo testam a paciência de uma população ainda inerme, mas que começa a entender o que e a quem o capitão reformado do exército presta juramento e obediência tácitas: o grande capital privado.

A mídia burguesa tradicional, por seu turno, que esteve pari passu na formulação do golpe jurídico-parlamentar de 2016, naturaliza os descalabros e as infelizes declarações de um sujeito que jamais será respeitado nacional e internacionalmente como estadista. Os 'napoleões de hospício' que circulam pelos gabinetes ministeriais testam a sanidade dos/as que ficam estupefatos/as com tamanha estupidez sobre qualquer temário. 

As forças em luta começam a despontar. Sem ilusão, sabemos do que o aparato repressor estatal é capaz. Afinal, o que significa do ponto de vista histórico a metralha de 80 balas disparadas contra uma família negra num país que se mostra, diuturnamente, tão desigual, racista, misógino e recalcado?

A mídia burguesa que se acovarda e que se esconde em pautas que não interessam à população, também precisam ser responsabilizadas! Como os grupos empresariais jornalísticos são favoráveis à contrarreforma da previdência, seus silêncios são provas de uma conduta contra a classe trabalhadora, ainda que no plano da aparência se mostrem sensibilizados com pautas de políticas de identidade. 

Para os/as trabalhadores/as o que importa em tal contexto é a unificação de todas as lutas. Sem dispersões e casuísmos, que só beneficiam a choldra tuiteira! O capital vive de crises cíclicas; logo, essa conta da contrarreforma previdenciária e de todos os ataques sistemáticos aos serviços públicos só agudizam e desmontam o que gerações inteiras demoraram para construir em benefício do povo brasileiro.