segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

Como se criam os tiranos.

O que vou relatar não é novidade, mas nos ensina sempre um pouco mais. Moro num pequeno condomínio, onde as pessoas, via de regra, são sociáveis, bem educadas e com instrução acima da média. Todavia, como em qualquer coletividade, existem os/as que se arvoram o direito de determinar o que deve e o que não deve ser feito. Partem de uma cultura própria, possivelmente compartilhada com pessoas que pensam da mesma maneira ou que se submeteram aos seus caprichos ao longo da vida. Pois bem, estas pessoas podem se tornar um verdadeiro inferno em sua existência! Reclamam de tudo, não querem fazer rateio, contentam-se com a política da miserabilidade e, se possível, viveriam de forma franciscana em meio aos ratos e às baratas. Contudo, não contentes com a sua superioridade de botequim, procuram desqualificar os/as jovens, as mulheres, os/as que estudaram mais e os que procuram viver de forma mais diplomática possível. Pois bem, com estas pessoas não se brinca! Elas estão sempre dispostas a desestabilizarem quem quer que seja! Logo, são contumazes tiranos de plantão!


O/a tirano/a está em qualquer parte. Não nos enganemos. E ele deve ser destruído no nascedouro. Além de não contribuírem com nada, são responsáveis pela desertificação do pensamento livre; são responsáveis pela aridez das relações interpessoais. Um/a tirano/a é um infeliz incapaz de amar alguém. Caracterizam-se como seres mesquinhos, autistas e inconvenientes. Talvez nem valessem tantas linhas, se não causassem tantos estragos nos microuniversos. Desse modo, aprenda de uma vez por todas a identificar os/as tiranos/as e, se possível, suma com eles bem depressa!

Um comentário:

Danielle Antunes disse...

Jéferson, nunca te li tão bravo!! Rs
Gostei! Sumam com os tiranos !