sexta-feira, 11 de novembro de 2011

pampa

a pampa dos versos e das milongas invernais
não é por certo
a deletéria paisagem vil
da infância rude

a pampa invade a
alma residente
em ilha de degredados

o sonho presente
de um tempo desnecessário
e eu não tinha mais
a compostura dos néscios!

esta fronteira insiste
em traduzir a pampa da lucidez
o campo aberto
e noites encordoadas na cordeona
andaluz!

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