QUANDO O QUARTO SUMIU
“Somos jovens jovens jovens
Frio do Demo no abdômen
agora sigam-me todos...
...o doce o amargo os
venenos...”
( David Burliuk )
Ah, os poetas russos!
Visões irmãs de todos os poetas do mundo.
Agudo!
( Ouço Vozes ... )
Flutuo!
( Ouço cânticos ... )
“E contemplo a Natura Virgem, como o
Azul Celeste e a Terra Amante...”
O silêncio do quarto ainda perdura...
em demasiado gozo de procura...
Dois pêlos eriçados, a faca no peito adormece
soluçando... e dois anjos nus se amam... Ah, tudo lhes
pertence, bondosos jovens!
1991.
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