segunda-feira, 18 de abril de 2011

METRÓPOLE II

uma gente
apressada

correria
nos metrôs

embarques
e desembarques
cotidianos

a vida começa
às 4 da matina
e o sol se
descortina
tímido
rompendo o céu
plúmbeo


em cada esquina
um boteco
engenhoso
e conversas
diversas
e plurais
tribos
atravessando
ruas e os
shoppings
de mil luzes

eu já
não durmo
estou sempre acordado
e receio
que a cidade
está em 
mim
alucinada
e alucinante

2 comentários:

Danielle Antunes disse...

só vejo passagem
nisso tudo que passa
somos passageiros
desse trem alucinado?
Aonde estará nossa parada?
Só a terra húmida irá nos conter?

kelly Cristina scherer disse...

passeiros do espaço. semmais.