quinta-feira, 4 de janeiro de 2007

Ano Novo!

Desafios para o ano que se começa

Jéferson Dantas


O ano de 2007 começa com enormes desafios para o Brasil, principalmente no que se refere à geração de empregos e esforços concentrados do capital produtivo para o crescimento significativo do PIB. Também é o momento do entendimento político e não de bravatas levianas, que tem ceifado tantas vidas inocentes nos grandes centros urbanos devido à violência em larga escala. O Estado burguês nacional precisa se desvencilhar dos fisiologismos, caso contrário, serão quatro anos de políticas sociais compensatórias, de benesses às velhas raposas políticas e uma estagnação econômica sem precedentes. As retóricas palacianas precisam ganhar corpo estrutural e, para tanto, a reforma política é apenas um dos tantos temas de pauta do Congresso Nacional.

Mas, as mudanças políticas e as reformas sociais não são particularidades do Brasil, evidentemente. A execução do ditador Saddam Hussein à véspera do réveillon e a morte de milhares de iraquianos e militares estadunidenses é a maior demonstração de prepotência e arrogância do governo Bush. O arrivismo sem limites das grandes potências econômicas e a fragilidade da ONU para fazer frente ao ‘senhor da guerra’ George W. Bush permanece sendo um desafio mundial. Até quando o império estadunidense continuará fazendo intervenções sistemáticas no Oriente Médio ou em qualquer outro território do planeta? Até quando a Indústria bélica continuará engordando os bolsos daqueles que fazem da guerra seu grande negócio, incentivado, sobremaneira, pelo Estado?

Logo, construir um país ou um mundo melhor não depende apenas de governos representativos, mas da força e organização da sociedade civil, esta sim, potencializadora de grandes projetos sociais, fiscalizadora dos poderes executivo, legislativo e judiciário. A grandeza de uma nação se dá pela inteireza de homens e mulheres comprometidos(as) politicamente, conscientes de sua prática social. Já é chegado o momento de abominarmos a brutalidade do terrorismo de Estado e desnaturalizarmos a miséria social nos quatro cantos da Terra. Afinal, as contradições do mundo do capital são efetuadas por seres humanos e somente estes últimos podem realizar as transformações necessárias para que vivamos de forma solidária e, coletivamente, mais felizes. Bom 2007 para todos(as)!

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