sexta-feira, 9 de junho de 2006

Sobre o Poder, por Jéferson Dantas

Na sanha pelo poder muitos homens tombarão, tomados de vaidade e arroubos juvenis, como se tivessem a solução para tudo e para todos! No entanto, no terceiro milênio que se descortina, assistimos apenas um tipo de liderança: o arrivista! O arrivista não tem sentimentos e nem se importa em ser dúbio ou ambíguo. Age por uma determinação calculada, cercada de 'marketing', maquiagem pesada e apoio de sanguessugas de plantão.
O poder público se transformou no espaço eterno do privado. Pelas paredes do Congresso Nacional, com seus corredores que mais parecem labirintos, só restou o teatro de homens e mulheres absurdamente despudorados. Não há ética! Só a sanha do poder! Só o desejo de esmagar/desqualificar o divergente. Numa democracia jovem como a nossa, não é de se espantar que os arrivistas arreganhem os dentes para os ingênuos do mundo apodrecido da res-publica.
Após leitura de "O dia em que Getúlio matou Allende", do jornalista Flávio Tavares.

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