quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Do projeto literário "A precariedade do(e) Ser" (2005-200?)

a poesia
como o pão dormido
aguarda
seu destino.


na lata de lixo
meus
segredos
rotos e cegos.


e toda
a energia dos
dias
na presilha dos
sacripantas.



são com
estes que lutas
e desmoronas
por acaso.



há uma feição
estranha
nesta busca
e uma tarde morna
se enrosca
pelo teu corpo de estigmas.

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