sábado, 14 de janeiro de 2006

Do projeto literário "A precariedade do(e) ser" (2005-200?)




precários somos
e precários
morreremos

porque ainda
não aprendemos
o que é singular

construímos
todas as
guerras

elegemos os infortúnios
como nossos
guias

mas,
no serpentear
dos dias
pouco restou ao marujo...

e aprendo
com o poeta
como a pesca pode
ser previdente

somente os
que se comprazem
com desejos
tolos
não entendem
que a vida
é fronteira do que
não se sabe.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Jeff;
Passei por aqui e achei bárbaro.Estou surpresa com seu ato de coragem e surpresa por estar surpresa,afinal,o que se pode esperar de você além de ...boas surpresas?
Mas se é preciso ser realmente "mui macho" para chorar em público,para editar um blog (com essa carga de reflexão e sentimento) e algo muito além...
Mas para não ficar só no confete - pq eu sou uma crítica - quero dizer que senti falta daquele seu poema...e edite um livro,sim,senhor!
Grande Abraço!

Anônimo disse...

Oi Jeff;
Passei por aqui e achei bárbaro.Estou surpresa com seu ato de coragem e surpresa por estar surpresa,afinal,o que se pode esperar de você além de ...boas surpresas?
Mas se é preciso ser realmente "mui macho" para chorar em público,para editar um blog (com essa carga de reflexão e sentimento) e algo muito além...
Mas para não ficar só no confete - pq eu sou uma crítica - quero dizer que senti falta daquele seu poema...e edite um livro,sim,senhor!
Grande Abraço!

Jéferson Dantas disse...

Obrigado pela força! Sim, pôr isso a público, efetivamente, é um ato de coragem. Penso, seriamente, em editar um livro. Agora, mais do que nunca! E já fiz homenagem às minhas queridas poetas. Abraços, Clio Insone.