
e o brilho
difuso
que ainda
se
espalha
pela casa:
é uma centelha
ou uma vel(h)a acesa?
e a valsa que
prometeste ao teu
amor
na primeira chance
de corpos colados
em noite-furor
em noite de amor
cambaleantes de éter
e álcool?
e a sedução
que nunca se abala
olhares
na tela
virtuais casualidades
encontros na chuva
pesadelos na rua
e sonhos de
desventura?
varando noites
tu te revelas
cão andejo!
ainda que revire latas,
ainda que revire cacos da memória,
ainda que te encontres
esfolado na matéria.